Colecção 14 Versos

A Colecção 14 Versos reivindica anacrónicos espaços para o Soneto, porquanto o desusado não cabe ora em parte alguma, acreditando na publicação e circulação independente de poemas com 14 versos: tinta sobre papel às portas & travessas, escadarias & mansardas e, sobretudo, por via postal ― enviamos-lhe cartas.

Dentro do sobrescrito, cadernos agrafados, como lhes convém: cadernos. Frágeis. Como um jornal de capa apoucada, leves quanto baste para que voem se, um dia destes, precisarmos de os deitar às vilas pela ventana de uma avioneta. A nossa lombada é coisa em devir ― e em porvir; nada é para já ― e os dois furos a lado sugerem questão de arquivo, se assim se achar bem. De qualquer modo, também se dobram espontaneamente no embaraço de uma estante ou de um bolso.

Nesta página encontrará os nossos opúsculos.

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Sonetos do Manuscrito Novo

[Lançamento dos sonetos 21. a 40. ― 4 de Julho de 2025]

Bernardo Maria Salgado (4 de Outubro, 1994) é o sonetista ao leme da Colecção 14 Versos. Começou por publicar Sombra & PaisagemMorder o Isco, entre outros opúsculos tombados em Depósito Legal, participando ainda em três edições de revistas literárias; nessas inscreveu versos livres, sonetos e traduções do Espanhol. Dedica-se agora à régua do Verso Alexandrino, inaugurando com a irmã, Joana Maria Salgado, esta pequenina, abreviada e artesanal editora para os seus sonetos. A Colecção abre com os Sonetos do Manuscrito Novo (1. ― 20.) e não tem, salvo indicação em contrário, e por ora, fim à vista [à parte o cabo da curta vista de se dizer tudo quanto há para dizer numa estrofe de catorze versos]. O Alexandrino em vez do Heróico: é tão-só matéria de fôlego.